em que os meus braços
se fechavam em torno dos céus,
em busca do sol.
Era o momento
em que os meus passos
ecoavam no mundo,
à espera dos teus.
Era o tempo
em que os traços
soltavam a tua imagem
desenhada de um sonho.
Era o segundo
em que os espaços
se quebravam entre nós,
como uma viagem mental.
Esta era a hora
em que os escassos
medos gritavam em mim,
como um prenúncio do fim,
que não chegou.
"Pode alguém ser quem não é" , Irmão do meio , Sérgio Godinho & Teresa Salgueiro