Physics of Gridlock - Pain of Salvation

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Balada

Sem compassos para o nada,
sou um tempo vazio.
Canto a minha melodia aguada,
o meu olhar frio
sobre ti,
sobre tudo o que vi,
e sobre a vida
perdida
de um louco
a quem sabe a pouco
saber tão pouco.
Sinto-te a fome e a sede,
bebo-te o sangue
e o medo,
por baixo da pele,
e bem cedo
te tomo as dores
e os rubores,
deixo-te a sós contigo.
Tal como um dia
fiz comigo.

"Eternamente tu" , Bairro do amor, Jorge Palma

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

É fácil,através de uma leitura "na diagonal" deste blog,saber que não tenho por hábito falar de concertos.Mais:sendo este um blog declaradamente de poesia,prosa etérea e afins,jamais será o espaço adequado para fazer qualquer menção a um evento semelhante.

Mas há magia e poesia em coisas nenhumas que são tudo no momento.

Os grandes concertos da minha vida foram períodos de tempo em que sorri com bastante frequência.

Porcupine Tree foi um gigantesco sorriso.

Obrigado eu,Steven.Obrigado eu.

"Normal", Nil Recurring, Porcupine Tree