O linho branco manchou.
A sede breve morreu.
O sangue frio correu.
O sangue quente gelou
e o amor não morreu.
O linho branco rasgou
e o medo não sou eu.
E a sede não me aquece.
E o fogo não arrefece.
E o amor não morreu.
O amor arrefeceu.
"Nunca parto inteiramente" , Assobio da Cobra, Manuel Paulo/Manel Cruz