Sem compassos para o nada,
sou um tempo vazio.
Canto a minha melodia aguada,
o meu olhar frio
sobre ti,
sobre tudo o que vi,
e sobre a vida
perdida
de um louco
a quem sabe a pouco
saber tão pouco.
Sinto-te a fome e a sede,
bebo-te o sangue
e o medo,
por baixo da pele,
e bem cedo
te tomo as dores
e os rubores,
deixo-te a sós contigo.
Tal como um dia
fiz comigo.
"Eternamente tu" , Bairro do amor, Jorge Palma
6 comentários:
Ena, ena, este é bónito!
"(...)e sobre a vida
perdida
de um louco
a quem sabe a pouco
saber tão pouco.(...)"
"(...)deixo-te a sós contigo.
Tal como um dia
fiz comigo.(...)"
Irritas-me muito por saberes usar tão bem estas expressões tão simples e torná-las tão sumarentas de significados! É que aborreces qualquer pessoa, pah!
nisso vou concordar com a minha zaninha!!! é que irritas! seu pulha! :P
esta bonito sim. ;)
Uma bela balada, sim senhor. =)
Belo texto goste muito.
Bom continua assim que vais longe talvez fiques famoso. Lol
Um forte abraço.
"(...) bebo-te o sangue
e o medo,(...)"
já pareces é um vampiro, masé...
tirando o facto de teres sensibilidade á luz, posso dizer que está realmente bonito.
bjinhos
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