Physics of Gridlock - Pain of Salvation

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Balada

Sem compassos para o nada,
sou um tempo vazio.
Canto a minha melodia aguada,
o meu olhar frio
sobre ti,
sobre tudo o que vi,
e sobre a vida
perdida
de um louco
a quem sabe a pouco
saber tão pouco.
Sinto-te a fome e a sede,
bebo-te o sangue
e o medo,
por baixo da pele,
e bem cedo
te tomo as dores
e os rubores,
deixo-te a sós contigo.
Tal como um dia
fiz comigo.

"Eternamente tu" , Bairro do amor, Jorge Palma

6 comentários:

Susana disse...

Ena, ena, este é bónito!

Susana disse...

"(...)e sobre a vida
perdida
de um louco
a quem sabe a pouco
saber tão pouco.(...)"

"(...)deixo-te a sós contigo.
Tal como um dia
fiz comigo.(...)"

Irritas-me muito por saberes usar tão bem estas expressões tão simples e torná-las tão sumarentas de significados! É que aborreces qualquer pessoa, pah!

Ana Jones disse...

nisso vou concordar com a minha zaninha!!! é que irritas! seu pulha! :P

esta bonito sim. ;)

Anónimo disse...

Uma bela balada, sim senhor. =)

Anónimo disse...

Belo texto goste muito.
Bom continua assim que vais longe talvez fiques famoso. Lol

Um forte abraço.

Anónimo disse...

"(...) bebo-te o sangue
e o medo,(...)"
já pareces é um vampiro, masé...
tirando o facto de teres sensibilidade á luz, posso dizer que está realmente bonito.
bjinhos