Sou a salmoura que respira.
sou mar de salitre.
Sou cristalino,
sou leve e sou livre.
Sou cego e sou fino,
sou fardo,sou Graal.
Sou do mundo,
da minha terra natal.
Reflicto céu, profundo,
sou mar, inundo,
um sabor de negro sal.
Sou dilúvio,sargaço,
ramo de oliveira.
Tranquilidade,espaço,
quer eu queira,
quer não queira.
Sou fogo, sou pira,
ardo forte,
ardo morte,
ardo sangue e ardo vida,
pela terra mal vivida.
"Fortuna imperatrix mundi: fortune plango vulnera", Carmina Burana, Carl Orff
4 comentários:
És isso tudo e couves! xD
nice one!
:)
Há que chutar para o lado o marasmo de todos os dias. Nem sempre o consigo. Mas quando sou (somos) muito eu (nós), sou (somos) divinos =)
Hoje tou mesmo lá por cima =)
com um beijo.
No meu reino. . . (gostei!)
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